Marcelo Gil da Silva
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Conhecendo as Escrituras, mais propriamente a carta de Paulo aos Romanos, percebemos que a humanidade se separou de Deus, como já descrito no livro de Gênesis, carecendo assim de uma justificação diante do próprio Deus, ou seja, voltar a ser unido a ele, o que exigiu todo um plano de salvação da humanidade, passando pela obediência a um código, a Lei de Moisés, o qual apontava e culmina no sacrifício de Jesus Cristo.
Tenho estudado aspectos da Lei, no Pentateuco, que é a Torá, como da Graça, no Novo Testamento, especificamente as cartas de Paulo e, percebi que o legalismo judaico aponta para graça cristã. Embora tenha sido uma tarefa complexa de levar tal entendimento aos judeus no início da era cristã e, não apenas isso, mas a não se permitir que o próprio Cristianismo se tornasse legalista, tendo em vista o sacrifício de Cristo ser suficiente para a justificação da humanidade, de tal forma, que crer na necessidade de se fazer algo a mais para ser salvo é negar o próprio Cristo e seu sacrifício.
No entanto, aquele que é justificado apresenta sinais de justificado, ou seja, passa a ter uma vida pelo Espírito e não mais se sujeitando às paixões da carne. Não se deixa de ter carne ou de se viver no mundo e no contexto que ele representa, mas um novo comportamento de não mais pertencimento a esse mundo, mas sim, a um reino celestial. É natural que uma pessoa que pela Graça de Cristo recebe a Salvação faça boas obras, não para ser justificado, mas porque já é justificado.
Referência
BÍBLIA, Português. Bíblia sagrada. Trad. João Ferreira de Almeida. Ver. Revista e Atualizada no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.
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