sábado, 18 de fevereiro de 2017

Economia com base na justiça e na injustiça

Marcelo Gil da Silva
Teólogo

Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado


Solos áridos do deserto israelense transformam-se em campos cultivados, graças à tecnologia (Imagem extraída de morasha.com.br)
Há muitas teorias econômicas, dentre as quais levantadas por Karl Marx, no século XIX, que são rebatidas por outras teorias, fundamentadas mais na fé do que na ciência, como por exemplo, a composição de um sistema de trabalho com base na produção e acúmulo de riquezas, os pilares do capitalismo, previsto por ele e outros pensadores do mesmo tempo.

Temos assim, um modelo econômico básico, na qual se empreende da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel e ao capital, o lucro. Sob esta crença fundamenta-se o acúmulo de riqueza e a crença de que é a única maneira de sustentabilidade da civilização humana.

No entanto, aqueles que  previram muito antes de acontecer, o desenrolar econômico do capitalismo e as tensões entre a classe trabalhadora e a aristocracia, apontaram um possível caminho e que os trabalhadores deveriam ter ciência de tal caminho, que se estabelece da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel, ao capital, o lucro e novamente à mão-de-obra, também o lucro. Dessa forma, o lucro deve ser dividido entre a origem do capital (investidor) e a mão-de-obra, pois o lucro é o capital trabalhado.

A comprovação desse modelo é também verificada quando há sócios de uma empresa, na qual o que trabalha para ela, recebe o pró-labore, enquanto o que não trabalha para ela não o recebe, tendo direito apenas ao lucro.

Assim, ao não participar os trabalhadores dos lucros, aristocratas têm usurpado o direito do trabalhador, conforme a ótica econômica cientificamente comprovada, com base na fé na divisão de classes e que ascender de classe é oportuno a todos, ou seja, com base na injustiça.

Produzir onde já há riqueza e com injustiça é o trivial. Porém quando se vê o exemplo de Israel, que é um pequeno país no deserto e, nesse deserto vemos plantações fartas, na qual na linha da fronteira o deserto é deserto e, o povo israelita diz que foi abençoado por Deus, eu digo o nome desse Deus, que é Justiça.