segunda-feira, 1 de maio de 2017

Francisco discursa sobre o amor

Marcelo Gil da Silva

Teólogo

Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado


Francisco, Chefe de Estado do Vaticano, conhecido como Papa Francisco, tem reinterpretado o Cristianismo com um discurso racionalista, uma característica jesuítica, na qual traz a ideia ou a essência que nos une como humanos, que é o amor. Em termos práticos é o exercício da fraternidade, refletindo o papel do ser humano no Cosmos, consigo mesmo e seus pares. Mais amplamente, a responsabilidade ambiental, a sustentabilidade e a justiça.

Nem todos compartilham de suas ideias, dentre eles, muitos de seu Estado e, como muitos que pensam um pouco diferente foram perseguidos, inclusive pela própria instituição Igreja Católica Apostólica Romana, Francisco I sem grandes alarmes tem despertado a simpatia para além do clérigo, atingindo até mesmo pessoas que professam religiões não cristãs.


sábado, 4 de março de 2017

A santidade está na ação justa

Marcelo Gil da Silva

Teólogo

Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado




Um pequeno trecho do filme "Cruzada", de Ridley Scott, lançado em 2005:










sábado, 18 de fevereiro de 2017

Economia com base na justiça e na injustiça

Marcelo Gil da Silva
Teólogo

Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado


Solos áridos do deserto israelense transformam-se em campos cultivados, graças à tecnologia (Imagem extraída de morasha.com.br)
Há muitas teorias econômicas, dentre as quais levantadas por Karl Marx, no século XIX, que são rebatidas por outras teorias, fundamentadas mais na fé do que na ciência, como por exemplo, a composição de um sistema de trabalho com base na produção e acúmulo de riquezas, os pilares do capitalismo, previsto por ele e outros pensadores do mesmo tempo.

Temos assim, um modelo econômico básico, na qual se empreende da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel e ao capital, o lucro. Sob esta crença fundamenta-se o acúmulo de riqueza e a crença de que é a única maneira de sustentabilidade da civilização humana.

No entanto, aqueles que  previram muito antes de acontecer, o desenrolar econômico do capitalismo e as tensões entre a classe trabalhadora e a aristocracia, apontaram um possível caminho e que os trabalhadores deveriam ter ciência de tal caminho, que se estabelece da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel, ao capital, o lucro e novamente à mão-de-obra, também o lucro. Dessa forma, o lucro deve ser dividido entre a origem do capital (investidor) e a mão-de-obra, pois o lucro é o capital trabalhado.

A comprovação desse modelo é também verificada quando há sócios de uma empresa, na qual o que trabalha para ela, recebe o pró-labore, enquanto o que não trabalha para ela não o recebe, tendo direito apenas ao lucro.

Assim, ao não participar os trabalhadores dos lucros, aristocratas têm usurpado o direito do trabalhador, conforme a ótica econômica cientificamente comprovada, com base na fé na divisão de classes e que ascender de classe é oportuno a todos, ou seja, com base na injustiça.

Produzir onde já há riqueza e com injustiça é o trivial. Porém quando se vê o exemplo de Israel, que é um pequeno país no deserto e, nesse deserto vemos plantações fartas, na qual na linha da fronteira o deserto é deserto e, o povo israelita diz que foi abençoado por Deus, eu digo o nome desse Deus, que é Justiça.