sábado, 13 de junho de 2015

A geração que nada fez

Cada humano na Terra e além dela pensa no que é ser humano. Indaga-se a si mesmo, na esperança de respostas do que representa a Humanidade, influenciado claramente pelas correntes de pensamento de sua época, muitas vezes ecos de outrora.

O individualismo é tido como evidente em tempos de uma era tecnológica dos finais do Século XX e início do Seculo XXI da Era Comum. No entanto o processo individualista acompanha os humanos desde tempos antigos da Humanidade.

Mesmo assim, a Humanidade, ainda que conceitualmente obscura, representa a união fraterna dos humanos, nos quais cooperam para a existência de um organismo, por sua vez chamado Humanidade.

Em tempo futuros, humanos revisarão a História e lembrar-se-ão dos primeiros anos do terceiro milênio da Era Comum como o tempo em que tal geração de humanos abandonou parte da Humanidade à sua própria sorte. Perceberão que muitos humanos tinham a consciência do mal, mesmo assim deixaram que ele agisse livremente, pois acostumaram-se com ele.

Nas cidades, humanos passam por humanos que estão jogados no chão, com roupas rasgadas, cheirando mal, sujos e com fome. Os veem, mas os ignoram. Indiferentes continuam suas vidas até que não os veem mais, mesmo que eles estejam exatamente no mesmo lugar.

Humanos dessa época serão lembrados como aqueles que amaram mais as coisas, do que seus semelhantes, como também lembrados por ser a geração que nada fez pela Humanidade. Tal período será estudado no futuro como sendo um dos momentos críticos que teria levado à extinção toda a espécie, na qual nenhuma luz brilhou, pois os corações já estavam endurecidos pela indiferença, pelo envenenamento desde tempos antigos, que obscurece a consciência humana e o senso de cooperação na Humanidade, dois temas comuns no futuro, porém misteriosos nesses dias.

O futuro existe não por causa desses dias, mas uma luz que brilhará e acordará os humanos do transe, de forma a conhecer esses obscuros dias, não para se orgulhar, porém para recordar como lições a não serem repetidas e perceber como nos tornaremos melhores no futuro.

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