Marcelo Gil da Silva
Teólogo
Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado
O filósofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900) se refere a moral negadora da vida como se apresenta o Cristianismo, conforme sua visão, pautada na experiência histórica manifestada pelos que aparentemente representam o Cristianismo, por se tratar esta linha religiosa como tem se apresentado, mais valorizadora da interpretação do que se acredita ser o certo, ou seja, o foco doutrinário, do que dar-se o valor ao ser humano. Ele vai mais fundo, também criticando que religiosos e, nesse caso, referindo-se ao Cristianismo, os quais criavam ou interpretavam uma moral a favorecer grupos de poder em detrimento de um, grupo oprimido, o que reforça a sua tese que tal moral nega a vida ao grupo menos favorecido, na qual a moral é com rigor para eles, porém favorável aos opressores.
Embora a crítica de Nietzsche seja plausível, considerando o pensamento do teólogo uruguaio Juan Luis Segundo, quanto ao testemunho de muitos cristãos não demonstrarem a verdadeira face de Deus, por sua vez, o verdadeiro Cristianismo, acredito que o alvo das críticas não foi exatamente correto, tendo em vista que não se trata de Cristianismo ou não Cristianismo, mas da forma que o próprio Cristianismo tem sido conduzido pelos séculos não ter sido coerente com a própria proposta do fundador, o próprio Jesus Cristo.
Mesmo assim, a crítica de Nietzsche leva-nos a pensar que a forma precisa ser avaliada e constantemente discutida, de forma a não termos o absolutismo opressor, alienante e escravizador, que leva à negação da vida e da liberdade.
MATOS, Givaldo Mauro. ÉTICA CRISTÃ. Dourados: UNIGRAN, 2015. 134p.
Nietzsche, Friedrich. O Anticristo. Disponível em [http://infojur.ufsc.br/aires/arquivos/anticristo.pdf]. Data de acesso: 6 Out 2016.
Segundo, Juan Luis. A História Perdida e Recuperada de Jesus de Nazaré. 3ª Edição. São Paulo: Paulus Editora, 2997. 672p,
Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado
Caricatura de Nietzsche por Vianno Rheim, extraída de br.pinterest.com |
Embora a crítica de Nietzsche seja plausível, considerando o pensamento do teólogo uruguaio Juan Luis Segundo, quanto ao testemunho de muitos cristãos não demonstrarem a verdadeira face de Deus, por sua vez, o verdadeiro Cristianismo, acredito que o alvo das críticas não foi exatamente correto, tendo em vista que não se trata de Cristianismo ou não Cristianismo, mas da forma que o próprio Cristianismo tem sido conduzido pelos séculos não ter sido coerente com a própria proposta do fundador, o próprio Jesus Cristo.
Mesmo assim, a crítica de Nietzsche leva-nos a pensar que a forma precisa ser avaliada e constantemente discutida, de forma a não termos o absolutismo opressor, alienante e escravizador, que leva à negação da vida e da liberdade.
Referências
MATOS, Givaldo Mauro. ÉTICA CRISTÃ. Dourados: UNIGRAN, 2015. 134p.
Nietzsche, Friedrich. O Anticristo. Disponível em [http://infojur.ufsc.br/aires/arquivos/anticristo.pdf]. Data de acesso: 6 Out 2016.
Segundo, Juan Luis. A História Perdida e Recuperada de Jesus de Nazaré. 3ª Edição. São Paulo: Paulus Editora, 2997. 672p,
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