quarta-feira, 18 de maio de 2016

Vaso novo

Marcelo Gil da Silva
Teólogo

Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado


Imagem extraída de provaievedeapalavra.blogspot.com.br
Dentre muitos aspectos da vida na Palestina nos dias do Segundo Testamento, o cotidiano com suas raízes nos tempos no Primeiro Testamento, vale dar um destaque a um simples olhar econômico, pois está associado à sobrevivência particular de cada família palestina. A indústria da cerâmica, que tem seu início de forma rudimentar e caseira, vai se tornando cada vez mais profissional e com um grau de mecanização, na utilização do torno, estabelecendo assim a produção em massa e colocando os utensílios cerâmicos a preços acessíveis.

Tal grau de desenvolvimento econômico nessa indústria torna o conhecimento do assunto popular dentre o povo que a experimentou, o que no aspecto religioso passa a ser amplamente utilizado através de metáforas, comparando o oleiro com o próprio Deus, o vaso, ao ser humano e, podendo expandir de forma diversificada. Podemos exemplificar da seguinte forma, com base no que era corriqueiro na vida religiosa do povo hebreu, dizendo que sem Deus somos como um vaso vazio, ou mesmo, de talvez experimentarmos ser despedaçados como um vaso que no chão cai, transformando-se em cacos, para sermos novamente refeitos, mas da segunda vez, conforme a vontade do oleiro, que é Deus.


Referências

BÍBLIA, Português. Bíblia sagrada. Trad. João Ferreira de Almeida. Ver. Revista e Atualizada no Brasil. Rio de Janeiro: Sociedade Bíblica do Brasil, 1969.
NOGUEIRA, Sérgio. Estudos no NT: Evangelhos e Atos. Sérgio Nogueira. Dourados: UNIGRAN, 2013.

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