Marcelo Gil da Silva
Teólogo
Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado
Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN) Graduado
Solos áridos do deserto israelense transformam-se em campos cultivados, graças à tecnologia (Imagem extraída de morasha.com.br) |
Há muitas teorias econômicas, dentre as quais levantadas por Karl Marx, no século XIX, que são rebatidas por outras teorias, fundamentadas mais na fé do que na ciência, como por exemplo, a composição de um sistema de trabalho com base na produção e acúmulo de riquezas, os pilares do capitalismo, previsto por ele e outros pensadores do mesmo tempo.
Temos assim, um modelo econômico básico, na qual se empreende da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel e ao capital, o lucro. Sob esta crença fundamenta-se o acúmulo de riqueza e a crença de que é a única maneira de sustentabilidade da civilização humana.
No entanto, aqueles que previram muito antes de acontecer, o desenrolar econômico do capitalismo e as tensões entre a classe trabalhadora e a aristocracia, apontaram um possível caminho e que os trabalhadores deveriam ter ciência de tal caminho, que se estabelece da seguinte forma: capital, imóvel, mão-de-obra, sendo que à mão-de-obra, o salário, ao imóvel, o aluguel, ao capital, o lucro e novamente à mão-de-obra, também o lucro. Dessa forma, o lucro deve ser dividido entre a origem do capital (investidor) e a mão-de-obra, pois o lucro é o capital trabalhado.
A comprovação desse modelo é também verificada quando há sócios de uma empresa, na qual o que trabalha para ela, recebe o pró-labore, enquanto o que não trabalha para ela não o recebe, tendo direito apenas ao lucro.
Assim, ao não participar os trabalhadores dos lucros, aristocratas têm usurpado o direito do trabalhador, conforme a ótica econômica cientificamente comprovada, com base na fé na divisão de classes e que ascender de classe é oportuno a todos, ou seja, com base na injustiça.
Produzir onde já há riqueza e com injustiça é o trivial. Porém quando se vê o exemplo de Israel, que é um pequeno país no deserto e, nesse deserto vemos plantações fartas, na qual na linha da fronteira o deserto é deserto e, o povo israelita diz que foi abençoado por Deus, eu digo o nome desse Deus, que é Justiça.
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